Chegou até aqui para saber mais sobre disco de freio desgastado? Então, este conteúdo é para você. Só que, primeiro, é preciso conhecer como esse sistema funciona. Afinal, ele contém diversos componentes que operam juntos para frear o automóvel com precisão.
O freio a disco funciona quando o pedal é acionado para gerar pressão hidráulica. Essa força é repassada pelo sistema até chegar ao pistão, que empurra a pastilha a fim de friccionar o disco de frenagem. Logo, esse aperto reduz a velocidade do carro.
Mas não é só isso. Para você saber tudo sobre o disco de freio desgastado, por que isso ocorre e como resolver o problema, elaboramos este conteúdo. Confira!
O que significa um disco de freio desgastado?
Quando esse componente fica gasto por conta do uso normal do carro, a segurança da direção fica comprometida, pois o veículo pode não frear corretamente em momentos de emergência. O sistema de freio é elaborado para parar o automóvel assim que o motorista o aciona, por isso, merece cuidado especial na hora da revisão.
Inspecionar todo o conjunto mecânico regularmente é fundamental. Além disso, a forma de dirigir afeta o desgaste do disco. Nesse caso, é importante utilizar o motor como freio em descidas acentuadas para manter a durabilidade do item.
A pastilha também é relevante, pois ela tem uma vida útil menor em relação ao disco e é a peça-chave para acioná-lo, o que exige cuidado redobrado.
Quais são os sinais de que o disco de freio está empenado?
Um disco empenado indica desgaste e espessura comprometida. Felizmente, essa condição é apontada por meio de sinais que o acionamento do freio emite para o motorista. Veja quais são!
Vibrações
Quando o automóvel sofre trepidações ao frear, o motivo desse problema são pastilhas danificadas, que causam deformidades na estrutura dos discos (desgastes e/ou tricas) e geram vibrações. Nesse caso, a troca do conjunto todo é recomendada.
Barulhos
Em condições normais, as frenagens devem ocorrer de forma silenciosa. Mas, com o tempo, alguns ruídos surgem, como o atrito entre metais. Isso indica que está na hora de inspecionar os freios.
Pedal muito duro ou suave
É normal que, ao dirigirmos um carro, nos habituemos com seus sons, com as sensações do câmbio, do volante e dos pedais, por exemplo. Mas é importante dizer que a pressão do freio deve ser ligeiramente suave. Isso porque um pedal muito rígido indica falhas no sistema
Ruídos agudos
Ruídos agudos nem sempre apontam desgaste: as pastilhas recém-trocadas podem emitir barulho até que estejam assentadas. Agora, se o barulho persistir, leve o carro até uma oficina que ofereça um serviço mecânico de qualidade. Nela, será verificado se os componentes estão devidamente fixados no sistema ou se há necessidade de substituição do disco.
Luzes do painel
As luzes do painel existem para nos alertar sobre as condições de funcionamento do automóvel. Ao acionar a partida, a luz da frenagem acende para indicar que existe fluido suficiente. Porém, se ela não apagar logo após você ligar o carro, as causas podem ser desgastes gerais ou vazamentos.
Quilometragem
O manual do proprietário indica a quilometragem necessária para avaliar o sistema de freio e seus periféricos, a fim de fazer algumas substituições. A partir dos 40 mil quilômetros, é provável que o disco tenha atingido o limite de eficiência determinado pela fabricante. Então, a melhor saída é avaliá-lo.
Espessura dos discos
Os discos de freio tem uma espessura mínima de trabalho, assim, se você notar qualquer anormalidade no sistema a melhor saída é procurar um especialista, com o uso de um micrômetro ele vai medir a espessura do disco e caso ela esteja abaixo no mínimo a peça deve ser substituída imediatamente.
Qual é a durabilidade média do disco de freio?
Cada caso é um caso e o comprometimento desse componente depende de diversas situações, como o modo de condução, o terreno por onde o veículo circula ou . Além disso, caso seja necessário fazer a troca, considere comprar peças de qualidade reconhecida no mercado.
Quais são os perigos de rodar com a peça desgastada?
Não existe nada mais aterrorizante do que pisar no pedal e perceber que o freio não responde. Mesmo assim, existem condutores que ignoram os “sintomas” do automóvel. Isso coloca não só a sua própria vida em risco, mas também dos passageiros, pedestres e outros motoristas.
O risco de acidentes por falha na frenagem são muito altos. Portanto, todo sinal de alerta deve ser verificado para resolver o problema o mais rápido possível. Afinal de contas, além de ocorrências trágicas, você pode danificar todo o veículo devido à colisão, causando grandes prejuízos.
Como resolver o problema?
A resolução só existe com a avaliação e a troca do dos componentes desgastados. Como é um conjunto relacionado à segurança, não é recomendado fazer reparos superficiais. Isso porque revisões ineficientes podem trazer novos problemas. Então, procure um profissional habilitado.
Isso é importante porque alguns freios estão vinculados a outros recursos tecnológicos. Dessa forma, é preciso ter certeza de que o profissional tem o conhecimento e os equipamentos necessários para consertar o sistema com precisão. Afinal, alguns procedimentos dependem de dispositivos específicos — como é o caso do sistema hidráulico do freio.
Aqui, vale reforçar que esse conjunto é de extrema importância para a segurança do veículo. Ou seja, deve ser tratado com muita atenção, pois o mecânico responsável deve identificar quais falhas prejudicam a integridade do cliente na hora de parar o carro.
Contudo, o disco de freio desgastado não é o único item essencial para garantir uma dirigibilidade segura. Válvulas, mangueiras, pneus (devidamente calibrados) e suspensão são elementos que influenciam o desempenho da frenagem e demandam revisão periódica.
O automóvel deve ser inspecionado a cada 10 mil quilômetros ou uma vez ao ano. Quanto mais rápido as falhas forem resolvidas, menos dinheiro e tempo serão gastos com a manutenção. Por fim, as condições do solo também afetam a qualidade e o funcionamento do freio.
Por: Nakata