Os motores de veículos têm várias partes interligadas e, em cada uma, podem circular gases, combustível, lubrificantes e líquidos de refrigeração. Uma das funções das juntas, que unem esses componentes, é garantir que os fluidos não se misturem, o que comprometeria o funcionamento do propulsor. As principais juntas são para cabeçote, tampa de válvulas e cárter.
O primeiro tipo, por vedar os cilindros e o cabeçote, onde ocorre a combustão, tem de suportar temperaturas e pressão altas. Já as juntas para cárter e tampa de válvulas vedam as peças nas quais circula óleo.
“A junta para cabeçote é como um disjuntor de um prédio, que cai para mostrar que há problemas na parte elétrica e evitar mais prejuízos”, explica o engenheiro da fabricante Brasmeck, Wanderley Kawate.
De acordo com o analista técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), Felício Félix, dificilmente a junta para cabeçote apresenta desgaste. “As falhas mais comuns são causadas por superaquecimento no motor, decorrente do mau funcionamento do radiador ou do vazamento do líquido de arrefecimento.”
Os dispositivos responsáveis pela troca de calor do motor com o ambiente precisam estar sempre com a quantidade de fluido recomendada pela fabricante do veículo. “Se não houver atenção com a manutenção preventiva, o propulsor fica comprometido”, diz Kawate.
Consulte sempre seu mecânico de confiança e faça a manutenção preventiva!
Referência Estadão